sexta-feira, abril 26, 2013

Somos Estrangeiros Neste Mundo



 Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem. 1 Pedro 2:11
Pedro, na sua Primeira Carta, chama nossa atenção sobre nossa conduta neste mundo. “Queridos amigos, lembrem que vocês são estrangeiros de passagem por este mundo.” (I Pedro 2:11).

Ao enfrentar a natureza de nossa cidadania definitiva, o apóstolo explica o significado de sermos embaixadores do Reino de Deus. O embaixador é estrangeiro e tem a obrigação de representar bem seu próprio país. Por isso, uma de suas obrigações é a de viver em um nível de tal excelência, que sua nação de origem seja respeitada e bem representada.

Somos embaixadores do Rei. Do Rei Jesus Cristo. Nossa passagem pela Terra tem objetivos bem definidos pela Bíblia. Um dos objetivos foi explicitado por Jesus: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo que eles vejam as vossa boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. Por causa disso, Paulo declarou: “Não vos conformeis com este mundo”. Imitar o mundo é renegar os valores da nossa cidadania celeste. É dizer a este mundo que tanto faz ser cristão ou não ser de Cristo. Daí a insistência de Pedro: “Lembrem que vocês são estrangeiros de passagem por este mundo”. Estrangeiros neste mundo, porque embaixadores do Rei.


|Texto de: Pr. Olavo Feijó

sexta-feira, abril 12, 2013

Cumpra seu papel em sua família e na igreja de Cristo.



“E lhes fez a seguinte advertência: A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos, Rogai, pois, ao senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara” (Lucas 10:2).


Cristo e a Igreja: Esposo e Esposa (Efésios 5:22-33). Quando Paulo usa o casamento como um modelo para ensinar sobre Cristo e a igreja, ele ensina coisas importantes sobre ambos os relacionamentos.
A igreja deve se submeter respeitosamente a Cristo. As esposas devem se submeter a seus maridos.
Jesus ama tanto a igreja, que ele morreu por ela. Os esposos tem que amar suas esposas com uma tal atitude de sacrifício sem egoísmo.
Jesus alimenta e cuida da sua igreja. Os esposos devem alimentar e cuidar das suas esposas.
As instruções de Paulo, quando aplicadas, farão de nós melhores esposos e melhores seguidores de Jesus.


Cumpra seu papel em sua família e na igreja de Cristo.

quinta-feira, abril 11, 2013

Espere em Deus, que a vitória do bem virá.

Então Jesus disse aos chefes dos sacerdotes, aos oficiais da
guarda do templo e aos líderes religiosos que tinham vindo
procurá-lo: “Estou eu chefiando alguma rebelião, para que vocês
tenham vindo com espadas e varas? Todos os dias eu estive com vocês
no templo e vocês não levantaram a mão contra mim. Mas esta é a
hora de vocês quando as trevas reinam”.
 Lucas 22:52-53


Judas não foi o único hipócrita na comitiva oficial. Todo o
processo de prender Jesus revelou a falsidade dos líderes
religiosos. Não prenderam Jesus quando ele esteve no templo por
medo do povo (20:19 e 22:2). Só agiram à noite para não correr o
risco de oposição humana. Embora parecesse que o “príncipe das
trevas” estava ganhando, era justamente o contrário. Jesus não
queria que houvesse resistência à sua prisão porque ele não veio
estabelecer um reino por meio de força. Seu reino, que poucos
compreendiam, é estabelecido pela rendição completa à vontade de
Deus.
Há horas quando parece que isso significa deixar o inimigo
ganhar. Às vezes é justamente nestas horas que Deus pode mais
realizar sua vontade em nossas vidas. Mas, temos que ter a plena
confiança nEle, o que Jesus exibiu neste momento tão difícil da sua
vida. Um provérbio judaico diz "aquele que não agüenta o mal não
viverá para ver o bem".
Se você tem enfrentado uma situação em que
é difícil confiar que Deus está em controle, lembre-se de Jesus
naquela hora. E lembre-se também da vitória gloriosa que ele
alcançou, porque confiou no Pai. "Não se deixem vencer pelo mal,
mas vençam o mal com o bem." (Rom 12:21) Espere em Deus, que a
vitória do bem virá.

ORAÇÃO:

   Obrigado, Pai, por mais um exemplo do seu maravilhoso filho
Jesus. Ajude-nos, a manter a nossa confiança no Senhor em todas as
provocações e provações dessa vida. Que a verdadeira paz do Senhor
possa reinar em nossos corações. Em nome do Senhor oramos. Amém.

quarta-feira, abril 10, 2013

Quando Deus Responde as Orações?

 

E aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável. Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.
1 João 3:22–23
Deus responde a oração de pessoas que guardam os seus mandamentos. Seus mandamentos se resumem nestes dois: 1) que creiamos no nome de Jesus, e 2) que nos amemos uns aos outros.

Portanto, Deus responde as orações de pessoas que creem em Seu Filho e que se amam.

Isso poderia significar duas coisas:

1. Que crer em Jesus e amar as pessoas é uma forma de tornar-se merecedor das respostas às orações. Isso não é verdade. Em primeiro lugar, porque você não se torna merecedor de nada por crer. Merecer algo é uma forma de mostrar o meu valor e colocar Deus em débito comigo. Isso não pode ser feito. Ele já é dono de tudo, e qualquer valor que eu tenha em mim é uma dádiva dEle. Você não pode ganhar algo de Deus dessa forma. Se você deseja Suas dádivas, você deve acreditar que elas são melhores do que qualquer outra e então confiar que Ele as dará gratuitamente àqueles que buscam servi-lO e não, o mundo.

Em segundo lugar, amar as pessoas não faz de você merecedor das bençãos de Deus, porque o amor já é uma obra de Deus em nós e não uma obra autossuficiente nossa por Ele. João ensina claramente que o amor é a evidência do dom da vida e não a retribuição ou pagamento pela vida.

O que João quer dizer quando ele fala que Deus responde as orações de pessoas que creem em Seu Filho e que se amam?

2. Ele quer dizer que a oração tem um desígnio, e se você não usá-la da forma correta, ela não "funciona" da forma correta. Qual é o desígnio da oração? A oração é projetada por Deus para ser o efeito da fé e a causa do amor.

Portanto, se nós tentarmos orar quando não cremos de verdade no nome do Seu Filho, a oração não "funciona" da forma que deveria. E se nós tentarmos orar quando nosso alvo não é amar, a oração também não "funciona" do jeito certo.

É por isso que "aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos". Não porque guardar Seus mandamentos nos faz merecer respostas de oração, mas porque a oração é projetada para dar poder no caminho da obediência. A oração é a forma através da qual Deus se coloca à nossa disposição quando estamos transbordando em amor pelos outros. Oração é o poder de amar. Portanto, se nosso objetivo não é amar, oramos em vão. A oração não é projetada para aumentar prazeres acumulados.

A oração é uma maneira de chamar Deus para estar do nosso lado ao fazer o que Jesus veio para fazer. "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar a nossa vida pelos irmãos." (1 João 3:16). É por isso que crer em Jesus e amarmos uns aos outros estão ligados como a forma de termos nossas orações respondidas. Crer em Jesus significa que nós admiramos a forma como Ele viveu e queremos ser como Ele. Você não pode crer em alguém e achar que a forma como essa pessoa viveu foi tola. Então, crer em Jesus necessariamente nos levará a amar os outros da forma como Ele amou. Crermos no nome de Jesus e amarmos uns aos outros são praticamente uma coisa só.

E já que Deus estava totalmente com Jesus com todo Seu poder e deu a ele toda a ajuda de que ele precisou, Ele também estará conosco quando nós crermos em Jesus e amarmos como Jesus amou. Então a razão pela qual Deus responde as orações daqueles que creem no nome de Jesus e amam os outros é que Deus ama exaltar Jesus.

Pela glória de Jesus e o poder de sua oração,

Pastor John.

Traduzido por: Isabella Vasconcelos

domingo, abril 07, 2013

O Senhor Jesus nos deu a ordem:

 Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura (Mc 16:15).
 
 


Hoje em dia esta palavra pode ser, de certa forma, executada com muito mais facilidade do que nos tempos da Igreja primitiva. Como um apóstolo poderia se comunicar com várias pessoas de vários lugares do mundo ao mesmo tempo?

Para pregar o evangelho as viagens eram cansativas e muito sacrificantes para os poucos que tinham condições de fazê-lo.

Mas hoje, com apenas um clique, podemos teclar, falar e até ver várias pessoas em várias localidades do mundo com a ajuda da tecnologia. Acho que não existe maneira melhor de executar esta ordem de Jesus.

Através da internet podemos viajar pelos quatro cantos do mundo e falar com várias pessoas ao mesmo tempo sem sair da sala ou quarto.

Já imaginou um pastor ou obreiro atendendo várias pessoas ao mesmo tempo e em países diferentes?
Pois é exatamente esta a proposta do Evangelismo Digital. A nossa igreja virtual não tem limites de poltronas ou uma capacidade limitada de pessoas. Ela tem capacidade infinita!

Podemos até fazer reuniões on-line usando ferramentas como o skype. As probabilidades também são infinitas. E tudo isso vem a minha mente no momento em que escrevo este artigo.
Por isso quero terminar fazendo uma pergunta.

E você evangelista, o que anda fazendo na internet?

Recebi este texto por email e decidi compartilhar com os irmão.

sábado, abril 06, 2013

O Abandono do Discípulo

E, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei.  E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.  E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me que primeiramente vá sepultar meu pai.  Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos. (Mateus 8:19-22)

Somos seres humanos, feitos de carne e osso. Seres desse mundo natural, com necessidades e dificuldades. Ser social que deseja aprovação da sua comunidade e progresso. E não se pode negar que o sucesso de uma pessoa está vinculado à sua capacidade de internalizar os valores passados por esta, de sua habilidade em conhecer as regras do jogo, de respeitá-las e de jogar, do qual depende o seu sucesso social.

Quem decide seguir a Cristo toma uma decisão dura, a de absorver, internalizar e viver pelos valores de Jesus. Consequentemente, o discípulo frequentemente entrará ou estará em conflito, pois o sistema de valores cristãos co-existe ao sistema mundano, mas praticamente sem nenhum ponto te intersecção.

Pode ser que você se sinta bem durante algum tempo em uma guerra, mas é impossível que você se sinta bem durante todo o tempo. Portanto, aquele que decide seguir a Cristo se sente muitas vezes solitário, carente, isolado e aflito.

Na metáfora das raposas e das aves que tem aonde repousar, Jesus nos alerta sobre o abandono do discípulo. Ser cristão implica em ser abandonado pelo mundo, pelo seu ambiente de trabalho, pelos seus amigos, por sua família e até por sua Igreja. Jesus mostra que o discípulo dificilmente receberá aprovação de alguém. Quando você se sentir cansado, não encontrará descanso. Quando se sentir desamparado, dificilmente alguém irá te ajudar. Quando se sentir carente, poucas pessoas te darão amor. E quando for injustiçado, ninguém te defenderá!

quinta-feira, abril 04, 2013

Lucas 22:36



Ele lhes disse: “Mas agora, se vocês têm bolsa, levem-na, e
também o saco de viagem; e se não têm espada, vendam a sua capa

e comprem uma”. Lucas 22:36

 Na primeira missao dos discípulos, Jesus os queria dependentes
de Deus. Por isso ele os enviou sem provisão. Agora, precisam estar
prontos para lidar com a oposição que irão enfrentar. Antes eles
podiam esperar hospitalidade. Agora enfrentarão hostilidade. A
situação mudou dramaticamente e Jesus quer convencer os discípulos
disso. T.W. Manson observou que a referência à espada neste texto
"não diz nada diretamente a respeito da questão de se resistência
armada à injustiça e o mal é justificável".

Provavelmente a referência à espada foi mais uma forma de Jesus mostrar aos
discípulos que o confronto e o conflito estavam iminentes. Ele se
expressou, como era seu hábito às vezes, em termos humanos ao se
referir à espada. Porém, o fato que logo em seguida Jesus limita o
número de espadas a duas, e mais adiante repreende Pedro quando
usou a espada (22:49-51), demonstra que Jesus não estava
incentivando uma defesa ou revolta armada.

O Senhor que podia comandar legiões de anjos para lutar pela sua vida declarou aos
homens que “todos os que empunham a espada, pela espada morrerão”
(Mt 26:52). Como a igreja em Atos demonstrou, as armas de defesa e
ataque dos discípulos foram a fé, a oração e o poder do Espírito
Santo (Atos 4:25-31).

Numa revolução dessas, embora a batalha imediata e visível possa parecer perdida, os seguidores de Jesus
são sempre vencedores. Quais as armas que você está acostumado a
usar?

segunda-feira, abril 01, 2013

A Culpa do Homem e a Memória de Deus

Reflexões do Salmo 25: 1 – 11

 Não é fácil lidar com a culpa. Não é fácil esquecer os deslizes e os fracassos do passado. Não é fácil perdoar a si mesmo. Por mais que sejamos dóceis ou tolerantes com os que nos cercam, costumamos ser rigorosos e implacáveis conosco (o contrário também é bastante possível, mas não é, por ora, nosso assunto). Imaginamos que somos capazes de uma trajetória sempre ascendente, quiçá meteórica, sem percalços, e não nos damos o direito de errar, tropeçar, cair. Quando isso acontece, mastigamos, ruminamos o ocorrido, penitenciando a nós mesmos e lamentando nossa desgraça. Às vezes, carregamos sentimentos de culpa por anos, décadas. Quando não pela vida toda.
A culpa adoece a alma. A ruminação alimenta complexos e problemas com a autoestima. A autocobrança exagerada dificulta os relacionamentos. É preciso vencer as raízes de amargura interiores. É preciso superar os dissabores da caminhada. É preciso viver com leveza e alegria, apesar das adversidades e marcas indesejáveis. Mas será que há um remédio para a alma ferida? Será que há um antídoto para os sentimentos de culpa? Será que há um jeito de vencer as lembranças que corroem o coração?
O autor do salmo 25 parece ter encontrado o caminho da cura interior. Embora consciente de suas imperfeições e pecados (perdoa a minha grande iniqüidade), os quais faziam parte de sua biografia desde cedo (os pecados da mocidade), não vivia aprisionado a eles. Sentia-se livre e pronto para o futuro. Podia cantar e celebrar a bondade do Senhor.

Qual o segredo?
Em primeiro lugar, o salmista conhecia e confiava no caráter misericordioso de Deus (Bom e reto é o Senhor, por isso aponta o caminho aos pecadores… Todas as veredas do Senhor são misericórdia e verdade…). Boa parte de nossas culpas e temores é fruto de nossa visão de Deus como um ser exigente e impiedoso, muitas vezes influenciada pela postura intransigente e cobradora de alguém com quem convivemos no passado. Somente um encontro pessoal com o Pai e uma leitura correta de Sua palavra poderão nos levar à fé num Deus que é rico em compaixão e pronto a perdoar.
Em segundo lugar, o salmista demonstrou real arrependimento quanto aos seus pecados (ensina-me tuas veredas… és o Deus da minha salvação, em quem espero todo o dia… Não te lembres dos meus pecados… Por causa do teu nome, Senhor, perdoa…). Somente o verdadeiro arrependimento, carregado de um desejo de mudança e novidade de vida, aplaca o remorso e o sentimento de culpa. O arrependimento toma decisões quanto ao futuro. O remorso fica escravizado às algemas do passado. O arrependimento justifica e aperfeiçoa (dos que em ti esperam, ninguém será envergonhado…). O remorso nasce do orgulho que conduz a novos e piores erros (o serão os que, sem causa, procedem de forma traiçoeira).
Em terceiro lugar, o salmista mostrou-se humilde o suficiente para aprender com os erros e, principalmente, com a verdade de Deus (Faze-me, Senhor, conhecer teus caminhos… Guia-me na tua verdade… ensina-me… Guia os humildes na justiça e ensina aos mansos o seu caminho…). Uma das armas poderosas que Deus nos concede para vencer os sentimentos de culpa é a oportunidade de transformar erros em caminhos para um caráter aprovado. Ele transforma maldição em bênção, tragédia em triunfo, tristeza em alegria.
A vantagem de reconhecermos, ainda que à força, nossas limitações e imperfeições é também reconhecermos a graça, o amor e a bondade de um Deus que não nos trata conforme nossos merecimentos. Um Deus que faz questão de ter memória seletiva (Lembra-te, Senhor, das tuas misericórdias e das tuas bondades… Não te lembres dos meus pecados… Lembra-te de mim segundo tua misericórdia, por causa da tua bondade)! Ele age com bondade e misericórdia e é o mesmo que Jesus nos ensinou a chamar de Pai. O mesmo que, em Cristo, nos deu o exemplo do amor que supera a transgressão e da graça que apaga multidão de pecados. O mesmo que, tendo derramado sangue inocente numa cruz, chamou pecadores irremediáveis à condição de filhos justificados e redimidos. Um Deus de amor!

Texto de: Pr. Marcelo Gomes